terça-feira, 6 de outubro de 2009

Administração Direta e sua Legitimidade

O recente comentário do dia 5 de outubro sobre a postagem "Preocupações com o Pólo ..." sobre a nomeação do Diretor do PUVR traz a oportunidade e tema para uma discussão interessante e de bom nível. A legitimidade dos gestores do poder público. Lê-se no Artigo 1º da Constituição “... Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Todos os cargos da Administração Direta, instâncias do Poder Executivo, são efetivamente nomeados por instâncias superiores, em uma linha direta até o Presidente da República, o único membro do Poder Executivo diretamente eleito pelo povo brasileiro, o verdadeiro “cliente” das IFES. O Presidente nomeia os seus Ministros, que nomeiam, por sua vez, os Secretários, e assim por diante. Mas toda a legitimidade da Administração Direta Federal advém do Presidente da República e das leis elaboradas pelo Congresso Nacional. Excepcionalmente as IFES tem seu gestor máximo, isto é, o Reitor, nomeado pelo Ministro da Educação a partir de uma lista com três nomes gerada em uma “consulta eleitoral”, eufemismo que serve para designar a eleição para Reitor. Isto ocorre, porque o poder em nosso sistema emana do povo e não do subgrupo dos funcionários de um órgão público. Interfere nesse sistema o conceito da assim chamada Autonomia Universitária, conceito que no Brasil foi introduzido em 1911, a partir da chamada Reforma Rivadávia Corrêa. Desde então, entre idas e vindas, avanços e retrocessos durante os regimes de exceção, a nomeação dos Reitores das IFES é feita com uma escolha do Ministro da Educação ou do Presidente da República a partir de uma lista gerada na própria Universidade, de acordo com o estatuto e regras de cada uma, obedecidas as determinações legais. Isto gera duas linhas de legitimidade que se encontram no momento da escolha pelo Ministro por um dos integrantes da Lista Tríplice. O Reitor nomeado pelo Ministro nomeia os seus Pró-reitores os Superintendentes (todos não eleitos). O Diretores de Unidades de Ensino são também nomeados pelo Reitor, a partir de uma lista tríplice. Por outro lado, do ponto de vista do organograma e estrutura da Universidade, acima do Reitor está o Conselho Universitário-CUV. Toda e qualquer questão de ordem regimental, como é o caso da criação de Unidades de Ensino e Pólos, é tratada, com a devida legitimidade, pelo CUV. E assim foi criado o PUVR. Por força das Resoluções 323 e 324 de 2006 do CUV, sendo que a primeira determinou que o primeiro Diretor dos Pólos fosse designado pelo Reitor. Essa, portanto, é a linha de legitimidade dos primeiros Diretores dos Pólos. Uma decisão do Conselho máximo da Universidade, referendada pelo Gestor máximo da Instituição. Se nos permitem brincar com a retórica maniqueísta, vemos, portanto, que não é preciso ser santo ou demônio para entender o processo, ou dele participar. Alguém tinha que ser o primeiro. Se não fôssemos nós, seria um outro que também se sentisse apto, mas também nomeado. Talvez com menos discussão e mais satisfação de alguns. Mas isso, está claro, já é uma questão de preferência pessoal. Vemos que o processo de legitimidade de gestores públicos dá-se na maioria dos casos de forma indireta, a partir de outras instâncias superiores, que por sua vez recebem a legitimidade que emana do Presidente da República, o único legitimamente eleito pelo povo brasileiro. Bem, talvez alguém não queira reconhecer a autoridade e legitimidade, por exemplo, do Ministro da Educação, que é nomeado e não eleito, mas esse é o sistema. Ainda que imperfeito, como diria Churchill, é o melhor que nós temos.
Outra informação pertinente, que aparentemente nosso(a) interlocutor(a) não sabe, é que o primeiro nome cogitado para ocupar a Direção do PUVR ainda em 2006 não foi o nosso, mas sim o de outro docente da EEIMVR, que talvez fosse mais do agrado do nosso(a) interlocutor(a). Foi uma tentativa então de conciliação entre visões políticas locais que já se mostravam divergentes. Foi uma prerrogativa desse docente, por suas próprias razões, não aceitar o cargo e com isso a conciliação, mas certamente não foi porque se tratava de uma nomeação. Quanto a ter aspirações políticas, desde que acompanhadas de propostas de interesse comum, não considero um problema. Problema é depender delas.
Um abraço a todos / Prof. Alexandre Silva

19 comentários:

  1. "Outra informação pertinente, que aparentemente nosso(a) interlocutor(a) não sabe"

    -Sim eu sabia!

    "...é que o primeiro nome cogitado para ocupar a Direção do PUVR ainda em 2006 não foi o nosso, mas sim o de outro docente da EEIMVR"

    -Sim, foi o nome do professor que na época já era o diretor (eleito) da Escola e foi um dos idealizadores do Polo. Recebeu a proposta INDECENTE de abrir mão de um cargo, para o qual foi eleito, para assumir a direção do polo. Nesta indecente proposta, o cargo de diretor da Escola seria do atual exdiretor do polo (que várias vezes manifestou, mesmo em tom de brincadeira, o desejo de dirigir a Escola de Engenharia). Ora, nesse cenario teríamos dois diretores não-eleitos! Como todos sabem, essa proposta foi considerada indecente e não foi aceita...
    O resto é historia.

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  2. Caro anônimo(a),

    creio que é de seu conhecimento apenas uma versão dos fatos. A proposta de conciliação estava longe de ser uma nomeação na Escola de Engenharia (isto não faz sentido hoje nem faria sentido então) e nem de longe incluia o meu nome. A proposta era de se fazer uma chapa conjunta entre os dois únicos grupos que podiam apresentar candidatos para as então próximas eleições da EEIMVR, e o meu nome nm passou perto dessa possibilidade. A ideia de uma composição na formação de uma chapa era conciliatória e não tinha nada de indecente, assim como a coalisão entre partidos é fato comum. Ninguém precisaria abrir mão de nenhum mandato. As negociações entre as partes foram abertas e duraram pelo menos dois meses. Nesse período, peço que tentem se lembrar quem foi o candidato da EEIMVR para representá-la no CUV, e a que grupo ele estava ligado. Se a negociação ou proposta era indecente, por que o grupo que era preónderante na EEIMVR deixou de apresentar candidatura ao CUV? No entanto, a possibilidade de controlar tudo, sem necessidade de conciliação, pode ter sido um impecilho para termos selado a paz em Volta Redonda há dois anos atrás.
    A conciliação não é ainda história. Ela é ainda possível. Basta realmente querermos.

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  3. Caros anônimo e Alexandre Silva. Finalmente, dentro do debate de idéias, vemos alguns assuntos delicados sendo abordados, como é o particular assunto ligado à criação do PUVR e da escolha do seu primeiro diretor. Vou aqui na mesma linha do Alexandre ao me dirigir ao anônimo que postou o comentário: de que fonte teve suas informações? Pesou com outras? Ainda que o referido diretor da EEIMVR assumisse o cargo de diretor do Pólo, é ÓBVIO que em sua ausência do cargo assumiria sua vice, e qualquer tentativa de se mudar isso seria sim indecente, pois eles foram legitimamente eleitos! O resto é balela e conversa para se confundir a realidade, que ultimamente tenho chamado de carinhosamente de "rádio corredor". É impressionante a boataria que corre na escola, exatamente o contrário do que se espera de um ambiente acadêmico, onde as idéias devem ser debatidas de forma aberta e franca. E mais: a tentativa na época de conciliação me soa muito mais razoável agora do que a que está em andamento agora. Aproveito para deixar aqui meus parabéns ao texto do professor Alexandre Silva, este sim uma contribuição genuína ao debate de idéias. Para você, anônimo, deixo também meu cumprimento - na medida que creio que seus comentários sejam no sentido de tentar estabelecer uma verdade dos acontecimentos passados.

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  4. Prezados colegas e caro(a) anônimo(a),

    A unanimidade e também a defesa de "verdades absolutas" não transformarão a nossa Instituição num lugar perfeito ou melhor. A ciência nos indica a partir da observação da natureza que as imperfeições são necessárias e que sem elas não existe resistência (propriedades). Profiro tais pensamentos por acreditar que um dia poderemos fazer a diferença em Volta Redonda. Este dia será real quando as pessoas resolverem aceitar que precisamos dar um basta ao clima de insatisfação geral que reina na nossa Comunidade Acadêmica. De todas as pessoas que tenho relação, sem exceções, escuto as mesmas queixas e desabafos. Vários colegas também tem declarado os seus desejos de trocarem de Universidade quase todos os dias. Aliás, vários docentes e técnicos já trocaram a EEIMVR nos últimos quatro anos por outros locais de trabalho. Toda Instituição de Ensino tem como objetivo primário atender e formar o corpo discente da melhor forma possível. Assim sendo, como vamos cumprir esta importante tarefa sem professores e técnicos administrativos motivados e satisfeitos com o seu local de trabalho? Precisamos de equilíbrio e com certeza de pessoas que se unam ao redor de idéias e não de projetos pessoais de poder. Precisamos reconhecer a importância da pluraridade de opiniões e posições políticas dentro da academia. Em resumo, o respeito as pessoas deve ser regra e não exceção na UFF de Volta Redonda.

    Saudações,

    Fabrício

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  5. Caros Alexandre Anônimo e Adriano,

    Sem sombra de névoa na minha memória, a história relatada pelo Alexandre é fiel aos fatos, os quais acompanhei em tempo real e de perto. A possibilidade de conciliação era real e considerada por nós como bem-vinda. Porém negada pela voracidade de poder, do grupo que nos antagonizava. Entretanto, me chama a atenção o comentário do Adriano, por seu predicado de clarividente. Mesmo chegando por aqui, em VR, depois dos fatos ocorridos, pode-se concluir sobre os verdadeiros fatos, através de deduções simples. Sempre gostei de Física.
    Já a história (com h minúsculo) contada sob a proteção do anonimato, sempre perde em credibilidade. Não é mesmo.

    Saudações Acadêmicas e até breve!

    Luiz Carlos Rolim Lopes

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  6. "A possibilidade de conciliação era real e considerada por nós como bem-vinda"
    "Ainda que o referido diretor da EEIMVR assumisse o cargo de diretor do Pólo, é ÓBVIO que em sua ausência do cargo assumiria sua vice"
    - Então, se a primeira opção para direção do polo era o diretor da Escola, a vice assumiria a direção da Escola e... onde está a tal proposta de conciliação?
    Estava quase aceitando a versão do professor Alexandre, mas o Prof Adriano bem colocou o fato acima. Ficou inconsistente!
    Enfim, muito palavrorio acaba gerando contradição.

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  7. O Reitor teria sido realmente magnífico ao tentar essa suposta conciliação, mais ainda se lembrarmos que teve uma votação pífia em Volta Redonda.
    Mas por que será que agora mudou de ideia?

    Obs: Historia mal contada também perde credibilidade, assim como quem a conta!

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  8. Caro anônimo. Por favor, não se confunda... e muito menos classifique como palavrório a argumentação de um colega que está, como você, querendo que os fatos sejam estabelecidos na sua real sequência. Sim, refletindo um pouco, eu vejo que me confundi. Não seria a vice a assumir, e a referida conciliação estava dentro do que o Alexandre Silva disse: a montagem de uma chapa nas eleições da direção que contemplasse os dois segmentos da Escola. Foi erro meu, assumo, dizer aquilo. O resto que eu disse continua valendo. Saudações: Professor Adriano de Souza Martins.

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  9. Apenas uma observação:

    O mandato do Diretor da EEIMVR, sabia-se, terminaria no início de 2007. Tanto é verdade, que a posse do Diretor do PUVR, em março de 2007, ocorreu praticamente durante o processo eleitoral para a Direção da EEIMVR, que estava em marcha. Era nesse contexto que seria, sim, possível a proposta de conciliação.

    Saudações

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  10. Prof. Alexandre,
    Muita coisa tem sido dita por toda UFF de VR. Uma delas é que o senhor não tinha sido concursado para o cargo de Diretor do PUVR, e atual diretor sim. Embora eu saiba que isto é uma besteira enorme em se tratando de eleição e nada haver com concurso, onde todos os servidores e docentes desta instituição prestam concurso sim para seus cargos. Gostaria que o senhor desse uma explicação sobre este infeliz comentário.
    Outro comentário que nos cerca é que o senhor não fez as obras da EEIMVR porque não queria isto na época e hoje cobra a continuidade desta obra. Mas também andei pesquisando e soube que esta obra nunca foi de sua responsabilidade e sim de um departamento da Reitoria, gostaria tamém que o senhor nos falasse sobre isso. Por que não estamos aqui pra acusar falsos culpados, assim como não estamos para passar a mão na cabeça dos verdadeiros responsáveis por este caus que vivemos hoje.
    Outro pedido seria que o prof. Emanuel, falasse um pouco sobre essa obra da EEIMVR e explicasse de quem é a responsabilidade desta obra, já que o nosso Reitor não nos prestigia com a sua presença. O que nos faz entender um grande descaso dele por VR. O que neste blog não é o caso do prof. Emanuel.

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  11. O que me angustia é a FOME de PODER!
    Nessa guerra de irã e iraque, a motivação pela boa educação foi há muito esquecida.
    Há 2 grupos na UFF que não irão dar as mãos nunca. Nem mesmo podem ver a possibilidade de que haja um terceiro grupo. Que possa haver gente que pensa que isso tudo não passa de dois lados de uma mesma moeda podre e ultrapassada.
    Esses 2 grupos têm uma visão limitada: fulano ou é de um grupo de outro.
    Os alunos não deveriam se envolver. Devem cuidar da própria educação, porque aqui é assim e vai continuar assim por muitos anos, até quando eles, já formados, um dia se lembrarem da velha Universidade e de seus perdidos educadores e funcionarios, envolvidos em uma guerra sem fim.
    Espero que não aprendam a fazer jogo sujo!

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  12. Prezado aluno,

    Quando você começar a trabalhar, entenderá um pouco melhor esta situação.

    Não é lado A ou B; é uma luta diária para melhores condições de trabalho.

    Você já percebeu onde ficam os funcionários de alguns departamentos e da administração da EEIMVR, inclusive os funcionários do PUVR. E os professores novos concursados (Dedicação Exclusiva) da engenharia e da administração? Já notou como estão em situações degradantes de trabalho?

    Imagine ficar nesta situação, ano após ano, devido à falta de planejamento. Estamos pagando por algo que não nos diz respeito, mas que gera conseqüências em nosso cotidiano de trabalho.

    Quando você escreve: ”os alunos não deveriam se envolver”, penso estar totalmente equivocado. Devem se envolver sim, pois trabalhamos para a educação e a formação de vocês, seja em atendimento, em sala de aula, em pesquisa ou em orientação. O aluno que não se envolve talvez não faça pesquisa, iniciação cientifica, projeto de extensão, monitoria, colaboração com algum projeto, etc. E o aluno que é presente na Universidade sabe o que tem passado.

    Tem muita coisa a ser melhorada por aqui e se nos calarmos a tendência é piorar. Espero que tente entender por este caminho.

    Tudo isso só me torna mais motivado para enfrentar os desafios em prol de uma boa educação que é o nosso maior objetivo na Universidade.

    Saudações Acadêmicas!

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  13. Prezados leitores do blog,

    Agradecemos aos colaboradores e principalmente aos anônimos que tem promovido de forma consciente e ética uma discussão de elevado nível sobre os problemas e anseios da nossa academia. Pretendemos, portanto, que as diferentes visões de Universidade sejam amplamente comentadas sem a ocorrência de calúnias, injúrias ou qualquer tipo de difamação contra a honra de professores, técnicos administrativos e alunos do PUVR da UFF.

    Muito obrigado

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  14. Atendendo a solicitação do anônimo segue o comentário referente a: :

    "o senhor não tinha sido concursado para o cargo de Diretor do PUVR, e atual diretor sim"

    Realmente há equívoco, pois, quando não eletivos, não há concurso para cargos de Gestão, conhecidos por essa razão também como "cargos de confiança", quando resultados de nomeação. Minha trajetória acadêmica, para os que interessam é a seguinte: Graduação em Eng. Mecânica, ênfase Nuclear na UFRJ entre 1977 e 1981; Mestrado em Eng. Nuclear pela COPPE-UFRJ entre 1982 e 1984; Doutorado pela Universidade do Ruhr , na Alemanha (entre 1985 e 1990). Eu fiz concurso para a EEIMVR , se não me falha a memória,em 1994 para o cargo de Prof. Adjunto I. Hoje sou Prof. Associado nível II. O meu currículo é público e está disponível na base Lattes. É só procurar por Alexandre José da Silva. Eu sou o único, creio, da UFF.

    Saudações / Alexandre Silva

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  15. Prezado Anônimo da postagem do dia 8 de outubro ás 11h39,

    Muito interessantes as suas colocações. A guerra Irã versus Iraque (1980-1988) foi motivada por disputas tanto territorias quanto políticas. Neste caso, a sua analogia parece bastante acertada. Realmente, o espaço tem sido um grande problema na EEIMVR e tem obrigado as pessoas partirem literalmente para uma guerra. Já em relação a política, também vejo a nítida diferença entre a instalação de um "Escolão" sem qualquer perfil acadêmico e também sem nenhuma preocupação com melhores condições de ensino para todos os alunos. Pergunta 1: aonde estão os laboratórios de ensino e pesquisa dos cursos de Engenharia de Agronegócios, Mecânica e Produção? Pergunta 2: Por que professores com dedicação exclusiva somente são encontrados na EEIMVR durante as suas aulas? Pergunta 3: Quais são os planos para termos cursos de excelência em Volta Redonda?

    Já quanto a questão de um, dois ou três grupos, sejamos práticos, a existência de cada um deles deveria estar ligada a projetos acadêmicos que possibilitem uma melhor UFF com condições dignas de trabalho e ensino. Também concordo com o outro colega anônimo que todos devem sim se envolver para termos uma outra realidade.

    Saudações

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  16. Respondendo de forma clara e objetiva as questões do comentário 09/10/09 12:16.

    Sobre a pergunta 1:
    Penso que os professores estão dispostos a montar os laboratórios, mas enquanto a obra não terminar não podem ficar enviando projetos porque existem prazos e prestações de contas.
    Daí a dependência do término das obras.

    Sobre a pergunta 2:
    Os professores desejam estar mais aqui na escola, no entanto vários já comentaram que não conseguem preparar suas aulas, provas, corrigir provas aqui, em salas coletivas. Além disso, necessitam de internet funcionando para pesquisarem.
    Neste caso aponto dois problemas - gabinete de professor (obras terminadas) e administração da rede de informática. Será que é tão difícil resolver isto?

    Sobre a pergunta 3:
    Para que existam cursos de excelência, a semente tem que ser plantada no departamento de cada curso, é no departamento que são discutidas as diretrizes e currículos acadêmicos. Por isso são necessários os professores dedicação exclusiva. Pois, não devem apenas dar aulas, devem participar ativamente da vida acadêmica da Universidade. É claro que a administração da escola também deve contribuir dando suporte aos docentes com melhores condições de trabalho, gabinetes, bibliotecas, salas de estudos, laboratórios, etc

    Se os lados se unissem para resolver estas três questões acredito que a “guerra política” terminaria. Neste caso, não precisaríamos de nenhum funcionário de Niterói para “pacificar" a Universidade em Volta Redonda.

    Sinceramente, Basta Querer e Fazer!!!!

    Saudações Universitárias!

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  17. Prezados Anônimos e demais seguidores,

    Sinceramente não entendo a lógica.
    Tudo depende da obra, mas a questão política é mais simples. Estamos esperando uma obra terminar ( ainda bem) e não uma obra ser planejada, licitada e iniciada. Está claro, portanto, que a obra é e será uma SOLUÇÃO e hoje é tratada como problema. Por outro lado, a falta de, discussão, planejamento e dimensionamento iniciais para o Pólo aparentemente não faz a menor diferença. Pois foi e é justamentye AÍ que começam as diferenças políticas. Não é uma questão de FOME de PODER, e sim o que de ue fazer com ele, através de propostas e competência para implementá-las.

    Saudações.

    Prof. Alexandre Silva

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  18. Que confusão professor!
    Obra não é problema, o que é problema é o obra atrasada ou parada!
    Aliás, não sou engenheiro civil e não posso concluir nada com isso, mas que agora a obra está visivelmente caminhando mais rápido está!

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  19. uhn..
    Eu recordo das eleições para reitor da universidade, onde o DA foi em todas as salas dizendo que o diretor da EEIMVR apoiava o canditadato 'X', pedindo para nós, alunos, apoiarem o mesmo canditato.
    Não recordo se o canditato X ganhou.
    Mas lembro que na época da eleição para diretor da EEIMVR, o outro candidato não era o Profº Alexandre, e sim o Profº Jayme.


    Já não estudo mais na EEIMVR, e agora, lendo só um pouco do blog, estou dando graças a deus, pois o clima aí parece estar horrível!
    Sempre achei que a direção da EEIMVR dava prioridade a certos cursos, em detrimento de outros cursos de graduação.
    Nunca gostei do uso do DA para manipular os alunos, é necessário que todos conheçam as duas faces da moeda.
    Com relação a candidatura do profº Jayme, o mesmo DA 17 de Julho foram nas salas de aula, pedir apoio ao outro canditato, o da situação. Levaram a história para cunho pessoal, colocando em pauta a qualidade profissional do Profº Jayme que é incontestável! E pelo visto, estão fazendo o mesmo com o profº Alexandre Silva, que é um professor ímpar!

    Lamentos pelos alunos que estão estudando na EEIMVR agora...

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