sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ESCLARECIMENTOS À COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFF

Por ocasião da criação do GREICA (Grupo Especial de Implantação Campus do Aterrado) pela direção do PUVR, fui convidada para exercer as funções de Fiscal de Obras deste grupo. Recentemente, solicitei à nova direção do PUVR, o meu afastamento de Fiscal de Obras do GREICA por motivos particulares. Nessas circunstâncias, a 4ª medição da obra (procedimento gerador do processo de pagamento à empresa construtora) foi realizada sem minha participação e anuência ou de qualquer outro profissional com habilitação em Engenharia Civil e me foi apresentada com incisiva exigência para minha concordância e assinatura em tal documento. Tal situação foi presenciada também por outros colegas docentes.
Creio serem compreensíveis o meu desconforto e as minhas razões para não assinar o documento. A medição para o pagamento de uma empresa contratada pelo serviço público é ato de grande responsabilidade civil e criminal, e que pesam, principal e diretamente, sobre o profissional devidamente habilitado e designado para exercer a fiscalização de uma obra.
Embora documentada apenas recentemente, a minha saída já havia sido comunicada verbalmente à Coordenação do GREICA há cerca de três semanas. Esta comunicação também foi testemunhada pela Supervisão de Engenharia do GREICA. Considero que este tempo, desde a comunicação verbal, pode ser considerado suficiente para quaisquer providências administrativas visando à troca de fiscalização, providências estas que não foram tomadas até o presente momento. A minha participação no GREICA sempre foi voluntária e no sentido de propiciar o crescimento do nosso PUVR, mas creio que a nossa Universidade conta com diversos profissionais habilitados e competentes que podem também colaborar com a Fiscalização desta Obra.

Saudações Universitárias,

Renata Faisca

8 comentários:

  1. Professora Faísca,

    Tenho muito orgulho de ter docentes que pensam como a senhora.

    Continue assim, com seus ensinamentos e conselhos, que tanto colaboram para a formação de bons profissionais de engenharia.

    Saudações!

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  2. Professora Renata,

    Também tenho enorme orgulho de ter professores na nossa Universidade como você!

    Além de ministrar brilhantemente suas aulas,e de trabalhar durante todo o dia, sempre busca nos mostrar a verdade dos fatos para que não nos deixemos levar pelas falácias que tentam nos contar!

    Parabéns! Me orgulho de você!

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  3. Perfeito, minha colega de profissão. Justamente na Universidade, onde ensinamos, dentre outras, as atribuições dos Engenheiros, vamos exigir que alguem se responsabilize por procedimentos técnicos realizados por terceiros, sem a supervisão do profissional responsável ? é o fim da picada....

    Saudações Universitárias

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  4. Olá professora Renata, Pinheiro e todos leitores,

    Antes de mais nada, parabéns aos dois pela participação ativa, sincera e objetiva de vocês nesse blog de discussão cujo foco principal é a nossa academia. A participação em Volta Redonda dos alunos e também dos funcionários e docentes no Conselho do PUVR parece ser incompreensível as pessoas e/ou politiqueiros vindos de outras terras. Além disso, ficou bastante claro que a opinião destas pessoas é que "reuniões de conselho são para seres superiores" e que um docente ou aluno "qualquer" não precisa ter acesso a informações da sua própria casa (Universidade). Este tipo de comportamento me indica que estamos vivendo um período cinzento ou ainda "dias de chumbo" no PUVR. Não podemos aceitar de forma passiva à demonstrações de falta de democracia e de desrespeito aos membros da nossa Comunidade Acadêmica. Faço aqui um apelo aos Conselheiros do Pólo que digam Não à INTERVENÇÃO e expressem as indignações daqueles que eles representam (vale lembrar que eles foram eleitos democraticamente pelos professores, alunos e técnicos) pelo naufrágio do Projeto Acadêmico do PUVR. Naufrágio este muito bem descrito pelo Jean. Também espero dos conselheiros uma cobrança incisiva e constante ao novo gestor do Pólo por soluções aos graves problemas apontados pelo antigo diretor do PUVR (Prof. Alexandre). Afinal de contas, o INTERVENTOR encontra-se diretor já por 4 semanas e até o momento ainda NÃO FEZ NADA!!! E esta estória para boi dormir de querer conversar de forma individual e secreta com cada conselheiro, isto está correto, é ético? Por que o novo diretor interventor não se apresentou para todo TODOS OS ALUNOS, SERVIDORES E DOCENTES? Por que ele insiste em ser TÉCNICO DE FUTEBOL em vez de Diretor (com r maiúsculo)? Por que ele trata os funcionários do Pólo como escravos que tem que viver dentro de uma senzala (colocar 14 colaboradores do Pólo na sala C21 é no mínimo atentar contra qualquer lei trabalhista no Brasil)? Por que os diretores da EEIMVR e ECHS derão boas vindas ao INTERVENTOR e NÃO COBRARAM dele o novo Projeto do Pólo? E as obras do Pòlo, por que estão paralizadas? E o reitor da UFF, por que ainda não veio à Volta Redonda apresentar o INTERVENTOR e explicar a Comunidade sobre o futuro (eleições, andamento das obras e futuras expansões) do PUVR?

    Saudações de um membro da Comunidade que TEME ser perseguido pela sua posição frágil no PUVR (a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, não é?).

    Enfim Saudações...Tempos Difíceis estes

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  5. "Acorda Amor / Eu tive um pesadelo agora / Sonhei que tinha gente lá fora / Batendo no portão, que aflição / Era a dura, numa muito escura viatura / Minha nossa santa criatura / Chame, chame, chame lá / Chame, chame o ladrão/ chame o ladrão"
    *******
    Prezado Anômimo, os tempos de chumbo reapareceram então no PUVR? Ou melhor, os conheci na EEIMVR e acredito que agora a situação tenha se expandido. Se naquela época (1 ano atrás???) a pressão e perseguição eram feitas pelo diretor eleito da dita unidade, imagina agora que a intervenção veio de fora, veio lá do alto da reitoria?
    Creio que deve ter se unido com a fome de poder manipulador da direção da EEIMVR...a situação deve realmente estar crítica, visto que até um tempo atrás os servidores (docentes e técnicos) lotados no Pólo tinham uma salvaguarda e uma liberdade de expressão e de ação maior. Pelo visto agora tá todo mundo cerceado.
    Entendo seu medo de se expor publicamente...a perseguição existe e é veemente, podendo ultrapassar (quase sempre) a barreira das questões profissionais e invadindo sua privacidade, sua vida pessoal.
    Tomar cuidado nesses tempos duros é necessário, mas expor-se de forma ética (que muitos não sabem o que é isso) é imprescindível.
    Ajam... façam o que tiverem que fazer...exijam eleição direta para diretoria do PUVR já. Exijam que os conselheiros desta instância se mobilizem em atitudes, não apenas em decisões de reuniões.
    A vaca pode ir pro brejo de uma vez só...e junto com ela vai a obra do projeto de expansão, os novos cursos que não terão onde enfiar seus alunos e professores, e também a democracia dentro da universidade, o poder de decisão e a liberdade de expressão.

    "Acorda Amor / Que o bicho é brabo e não sossega / Se você corre o bicho pega / Se fica não sei não / Atenção / Não demora / Dias desses chega a sua hora / Não discuta à toa / Não reclame / Clame, chame lá, chame, chame / Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão / (Não esqueça a escova, o sabonete, o violão)"

    Saudações aos que têm coragem...

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  6. Prezada Aline e demais colegas do Blog,

    Se o meu colega anônimo, que parece ser professor ou funcionário, não quer se identificar, imagine eu que sou aluno. “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco”... E nós alunos também sabemos muito bem que TUDO, TUDO MESMO, pode se resolver no gabinete da direção da EEIMVR. Por isso também vou ficar no anonimato. Isto que estou escrevendo não é segredo, toda a escola sabe, por exemplo, que a direção da EEIMVR faz reuniões em seu gabinete com professores e alunos e resolvem a “nossa vida” lá dentro (da forma que acham “melhor” para nós alunos); assim como toda a escola sabe que o Magnífico Reitor se reuniu a portas fechadas com a direção da EEIMVR e trouxe o interventor para dirigir a nossa casa. Que por sinal chegou aqui com um papo de pacificar... Jogo de futebol... 1X0... Pacificar o que? Olha a confusão que se instalou. Institutos, concursos, obras, tudo parado...

    E a reunião do Pólo? Vergonhosa, não? O novo diretor reuniu para informar que não fez nada, que não leu nada e que vai conversar individualmente com cada conselheiro. E os conselheiros? Pelo menos o Prof. Fabio, diretor da ECHSVR, deu as “Boas-Vindas”, fazer o que? Situação constrangedora... Mas o pior mesmo foi atitude do Prof. Sodré, diretor da EEIMVR, que não disse uma palavra, nem a favor e nem contra, mas dizem : ”quem cala consente”.

    REALMENTE A DITADURA ESTA AÍ EM PLENO SÉCULO 21.

    MOBILIZAÇÃO JÁ!!!!!!!!!!!!!!

    Aluno Anônimo

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  7. A pacificação no império ronano significava a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força visando dizimar a população. É isso que o tal INTERVENTOR quer fazer em Volta Redonda. Sugiro que ele veja o fórum de discussão da comunidade UFF - Volta Redonda no post "Obras Paradas <2>???" e veja a opinião dos alunos.

    Chega de filosofia barata de um beck de roça amador de futebol...Abaixo o desrepeito para com os alunos, docentes e principalmente os técnicos-administrativos!!!!


    Funcionário técnico-administrativo Anônimo

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  8. Esqueci de dizer que a Comunidade UFF - Volta Redonda no post "Obras Paradas <2>???" é do ORKUT

    Funcionário técnico-administrativo Anônimo

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