Prezados colegas da EEIMVR. Conforme tomamos conhecimento nesse último dia 28 de outubro, teve início o processo de escolha de um novo Colegiado de nossa Unidade para o exercício 2010-2012. Isto é feito, conforme as regras do RGCE de nossa Universidade, inicialmente pela formação de chapas com exatamente 20 docentes do quadro permanente cada uma, dez titulares e dez suplentes. Já o processo de consulta eleitoral é realizado pela participação de todos os docentes lotados na EEIMVR. Vale comentar que em unidades de ensino pequenas e médias da UFF, torna-se difícil a formação espontânea de chapas tão grandes. A inelegibilidade de grande parte do corpo docente por encontrar-se no período de estágio probatório ou também por estarem participando da comissão eleitoral local, dificulta mais ainda a formação de mais de uma chapa. Além disso, os curtíssimos prazos ora praticados entre a divulgação e o final do prazo de inscrição de chapas, 3 a 9 de novembro, também não contribuem para a formação de chapas representativas dos cursos tanto de Graduação quanto de Pós-Graduação da nossa Unidade.
O Colegiado de Unidade representa a instância máxima de uma Unidade de Ensino e sua formação, ao nosso ver, deveria ser representativa da pluralidade de pensamentos, Departamentos e cursos de nossa Escola. Tentando uma certa analogia, podemos dizer que o Colegiado está para a Unidade de Ensino assim como o Congresso Nacional está para o País. Não seria razoável termos um Congresso que, por alguma imposição obsoleta em seus princípios, ainda que legal, fosse escolhido a partir de uma gigantesca chapa única organizada pelo próprio Presidente da República. Isto contrariaria a idéia de um Congresso independente e faria dele aquilo que no jargão chama-se de “chapa branca”, ou seja, um congresso que tenderia a concordar majoritariamente com a presidência. No entanto, é exatamente assim que tradicionalmente o Colegiado de nossa Unidade é formado. Tipicamente, a Direção da Unidade organiza a tempo uma chapa através de conversas individualizadas e em separado com docentes ou pequenos grupos escolhidos e, uma vez “alinhavada” a chapa, dá partida ao processo eleitoral no Colegiado em exercício. Como resultado, os Colegiados assim formados são tradicionalmente inclinados a apoiar majoritariamente e com poucas discussões a Direção em todas suas decisões e propostas, enquanto que o corpo docente, Departamentos e cursos da Unidade vêem-se diante da eleição de uma chapa única e, ao final, não são representados como gostariam, mas sim como e se lhes foi concedido.
Volta Redonda. 4 de novembro de 2010
Alexandre José da Silva e Fabrício Lins
Chapa de 20! Isso é um absurdo! A eleição deveria ser as 10 duplas (titular e suplente) mais votadas! E os conselhos superiores seguirão o mesmo critério. Na ECHS e no ICEx é assim também? Sei que a maioria nem pensa nisso, só sabe reclamar quando reprova, quando tem que reclamar se cala. DUPLAMENTE REVOLTANTE!
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