domingo, 14 de novembro de 2010

ALVÍSSARAS

Este mês de novembro, para mim um mês muito especial, nos brindou com excelentes notícias. As faço lembrar: a Menção Honrosa recebida pelo nosso colega Neil Medeiros, por sua tese de Doutorado e a aprovação do nosso Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica. Ambas notícias vieram Capes.

A Menção Honrosa de uma tese de Doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Engenharia Metalúrgica é um grande reconhecimento ao nosso trabalho. O PPGEM vem desenvolvendo, com perseverança, há quase 15 anos um trabalho árduo, com um corpo docente reduzido, porém muito proativo. Prova disso é o expressivo apoio financeiro que agências de fomento como a FINEP, CNPq, CAPES e FAPERJ e também o MEC vêm investindo em nossa infraestrutura de pesquisa no interior do estado.

Por essa razão, a segunda notícia, a CAPES nos dá de alvíssaras, porém, como desafio.
A aprovação do Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica é antes de tudo, um desafio.
É, entretanto, ao mesmo tempo um estímulo tanto para o nosso corpo docente quanto para o corpo discente, corpo técnico-administrativo e membros da comunidade técnica e industrial do Sul-fluminense.

Para os estudantes de engenharia da EEIMVR/UFF, e engenheiros já formados, é uma garantia de que a CAPES, órgão do MEC, que avalia os cursos de pós-graduação do País, considera que a equipe docente que integra o curso (que conta com os professores do VEM e um professor do VEA) foi considerada capacitada para ensino e pesquisa em alto nível. E, ao mesmo tempo, é mais uma oportunidade para os estudantes e engenheiros darem continuidade a sua formação em um programa de educação continuada. Atende a expectativas de diversos membros da comunidade do Sul-fluminense.

Fomos premiados com muito mais trabalho árduo e aumento de carga horária. A manutenção de um curso de PG exige investimentos elevados em bolsas de demanda social, infraestrutura e custeio. E, portanto, as avaliações são rígidas (e bem conceituadas em nível internacional) e a concorrência entre os cursos é forte.
E por isso mesmo, cabe nos congratularmos com os responsáveis pela elaboração da proposta e desejar, a todos nós o de sempre: BOM TRABALHO!

Entretanto, cumpre nos a tarefa de reforçar a nossa peleja pela implantação dos nossos laboratórios e pela solução de problemas urgentes, tais como a instalação de equipamentos que têm prazos de garantia se esgotando ou mesmo já esgotado e um equipamento caríssimo que está sem abrigo. Aguardamos, das autoridades gestoras competentes, a agilidade necessária para a conclusão da reforma, não do pátio da EEIMVR, onde não formamos nossos engenheiros, mas das áreas que abrigarão os laboratórios. Afinal, engenharia é mãos à obra, não é mesmo?

Saudações Universitárias

Luiz Carlos Rolim Lopes

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